O fato de a produção portuguesa ser baseada nas variedades nacionais (principalmente Amarelal, Bária, Martaínha, Boa Ventura, Judia e Longal, apresentadas por ordem de maturação da mais precoce para a mais tardia) constitui um importante fator de diferenciação a favor daquilo que é cada vez mais uma marca identitária “Castanha Portuguesa”. Na verdade, a “Castanha Portuguesa” é hoje reconhecida a nível internacional, pela sua qualidade, não só organolética mas também pela excelente aptidão para a transformação industrial, fazendo com que haja atualmente uma forte pressão de procura externa sobre a nossa castanha. Somos, por isso, contrários à introdução massiva nos soutos portugueses de variedades híbridas, que embora sendo bastante precoces e tendo calibres grandes, são muito inferiores em termos das suas qualidades organoléticas.